Investimentos para 2025: conheça 5 alternativas para diversificar o portfólio!

Se você pretende diversificar os seus investimentos em 2025, precisa conhecer as alternativas disponíveis. Dessa forma, você tem condições de fazer uma alocação eficiente e alinhada com os seus objetivos no mercado financeiro.
Existem possibilidades para diferentes perfis e estratégias, sendo necessário analisar quais delas mais se adequam ao que você busca. Como resultado, as chances de suas operações gerarem os resultados desejados aumentam.
Neste artigo, você conhecerá 5 alternativas de investimentos para diversificar o seu portfólio em 2025. Boa leitura!
1. Ações
As ações são investimentos bastante conhecidos, que fazem parte da renda variável. Elas são a menor parte do capital social das companhias de capital aberto listadas na bolsa de valores. Por sua vez, esse é o ambiente em que os papéis são negociados.
Cabe destacar que, no Brasil, a bolsa é a B3. Ao comprar as ações de uma empresa, você se torna sócio dela, compartilhando os seus resultados de forma proporcional à quantidade de ativos que possui.
Em 2025, as ações continuam sendo investimentos relevantes, mas selecionar as alternativas adequadas para o seu caso demanda fazer uma análise completa dos papéis. Nesse contexto, o tipo de estudo a ser realizado depende do seu objetivo.
Os resultados com as ações podem ocorrer por uma eventual valorização dos ativos ao longo do tempo. Desse modo, você adquire os papéis por um preço e, após um tempo, vende-os a uma cotação maior, obtendo lucro na operação.
Outra forma de ter ganhos com esse investimento é pelo pagamento de proventos, como os dividendos. Eles são uma forma de as empresas distribuírem parte dos seus lucros aos acionistas, ajudando a aumentar a atratividade dos ativos no mercado.
Saiba que o lucro com a venda de ações é tributado pelo Imposto de Renda (IR). Nas operações comuns, a alíquota de 15% é cobrada se elas ultrapassarem a faixa isenta — que em 2024 era de R$ 20 mil no mês. No day trade o IR é de 20%, sem isenção.
2. Fundos de investimento imobiliário (FIIs)
Os FIIs também fazem parte da renda variável, sendo fundos de investimento com um portfólio focado em alternativas atreladas ao mercado imobiliário. Trata-se de uma modalidade coletiva para investir, com gestão profissional.
Existem diferentes tipos de fundos imobiliários no mercado, podendo alocar imóveis físicos, títulos de renda fixa ligados a esse mercado ou cotas de outros FIIs. Assim como no caso das ações, a negociação é feita pela B3 e os ganhos seguem a mesma lógica dos papéis das empresas.
Portanto, é possível lucrar com a venda das cotas caso elas se valorizem ou com o recebimento de dividendos. Um ponto importante sobre esse veículo, que costuma chamar a atenção de investidores, é a obrigatoriedade do pagamento do provento.
Os FIIs são obrigados por lei a distribuírem, pelo menos, 95% dos seus lucros na forma de dividendos aos cotistas por semestre. Apesar da regra, é comum que os fundos façam o pagamento com uma frequência maior.
Ademais, a alternativa também é tributada pelo IR, sendo necessário pagar uma alíquota de 20% caso haja ganho de capital na venda das cotas. Já os dividendos são isentos, desde que atendam aos requisitos da Receita Federal.
3. Títulos do Tesouro Direto
Na classe da renda fixa, existem os títulos públicos, negociados na plataforma Tesouro Direto. Eles são emitidos pelo Governo Federal, com a função de captar recursos para viabilizar os projetos do Estado.
Essas são alternativas com resultados mais previsíveis e a garantia do Tesouro Nacional. A rentabilidade dessas aplicações, assim como as demais alternativas da classe, pode acontecer de três formas:
- prefixada: rende uma taxa de juros fixa;
- pós-fixada: tem os resultados atrelados a um índice de mercado, por exemplo, a taxa Selic;
- híbrida: rende uma taxa de juros fixa mais a variação de um índice de mercado, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Os rendimentos obtidos são tributados pelo IR, seguindo uma tabela regressiva, que varia conforme o tempo em que o investimento é mantido. Ela tem as seguintes regras:
- até 180 dias: 22,5%;
- de 181 a 360 dias: 20%;
- de 361 a 720 dias: 17,5%;
- a partir de 721 dias: 15%.
Ademais, esse investimento tem a liquidez diária, o que significa que o investidor pode resgatar a sua aplicação em até um dia útil após a solicitação. Mas é necessário ter em mente a possibilidade de ter resultados diferentes da expectativa no caso de resgate antes do vencimento.
Ainda, observe que alternativas como o Tesouro RendA+ e o Tesouro Educa+ têm uma carência de 60 dias para que o investidor possa ter acesso à liquidez oferecida pela plataforma.
4. Certificados de depósito bancário (CDBs)
Também na renda fixa, vale conhecer os CDBs. Eles são títulos de crédito privado, emitidos por instituições bancárias. Nesse caso, a proteção fica por conta do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura o ressarcimento ao investidor em caso de inadimplência do emissor.
O FGC oferece uma cobertura de até R$ 250 mil por investidor e instituição, com um teto global de R$ 1 milhão, renovável a cada quatro anos. Ademais, o mercado disponibiliza CDBs com diferentes características em termos de rentabilidade, prazos e liquidez.
Portanto, verifique as alternativas individualmente para saber qual título melhor atende às suas necessidades. Ainda, essas aplicações são tributadas pelo IR nas mesmas condições dos títulos do Tesouro Direto.
5. Certificado de operações estruturadas (COE)
Por fim, na lista de investimentos para considerar em 2025, cabe citar o COE, que apresenta características da renda fixa e da renda variável. Trata-se de uma alternativa dinâmica e complexa, mas capaz de contribuir para a estratégia de diversificação, por exemplo, para perfis arrojados.
Por conta dessa característica, é comum surgirem dúvidas na hora da alocação. Saiba que, se você tiver dificuldades para fazer o investimento, pode contar com a ajuda da assessoria. Para tanto, aproveite o apoio do time de assessores da Conexão BR, um escritório ligado à XP Investimentos.
Ademais, é preciso escolher entre os dois tipos de certificados. O COE de capital protegido é a modalidade que devolve o dinheiro investido sem a correção em caso de perdas. Já o COE de capital em risco não protege a quantia investida, mas tende a proporcionar maior potencial de retorno. Os COEs são tributados pela tabela regressiva de IR.
Com esta leitura, você conheceu 5 investimentos que podem fazer parte da sua estratégia em 2025. Verifique se eles estão adequados ao que você busca no mercado financeiro e se contribuem para a diversificação do seu portfólio.
Você precisa de suporte para tomar decisões de investimentos? Entre em contato com a Conexão BR!