4 Investimentos seguros que vale a pena conhecer

Em cenários de volatilidade e incertezas, muitos investidores buscam alternativas que ofereçam maior proteção e previsibilidade. Embora todos os investimentos envolvam determinado nível de risco, existem aqueles que são considerados mais seguros.
Para identificá-los, é importante aprender quais são eles e suas principais características. A ideia é que você consiga fazer escolhas estratégicas capazes de contribuir para a preservação do seu patrimônio e proporcionar uma trajetória financeira confiável.
Portanto, prossiga com a leitura deste conteúdo e confira 4 investimentos seguros que vale a pena conhecer!
Quais são os principais investimentos seguros do mercado?
No campo dos investimentos, a segurança se refere ao grau de proteção que um ativo oferece contra perdas e volatilidade. Afinal, o mercado financeiro é dinâmico, com preços oscilando diariamente, refletindo as expectativas e percepções dos investidores.
Logo, são considerados investimentos seguros as alternativas que possuem baixa oscilação de preço e maior previsibilidade de resultados. Normalmente, essas características são encontradas nos títulos de renda fixa, devido à sua dinâmica de funcionamento.
Descubra 4 investimentos dessa classe que vale a pena conhecer!
1. Títulos do Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal em parceria com a B3 (a bolsa de valores brasileira) que permite a compra de títulos públicos por pessoas físicas. Quem investe neles empresta dinheiro para o país financiar suas atividades e projetos.
Em contrapartida, o investidor recebe a quantia alocada de volta em um prazo específico, acrescida de uma taxa de juros — que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.
Entre os títulos do Tesouro mais conhecidos, estão:
- Tesouro Selic: acompanha a Selic (a taxa básica de juros);
- Tesouro IPCA+: oferece rendimento atrelado à inflação;
- Tesouro Prefixado: possui taxa de juros fixa, definida no momento da aplicação.
Esses exemplos contam com a vantagem de ter liquidez diária. Isso significa que é possível resgatá-los a qualquer tempo, já que a recompra é garantida pelo Governo.
Além disso, o risco de calote é baixo, uma vez que a inadimplência prejudicaria a confiança do mercado na economia nacional.
Entre as desvantagens, destaca-se que o resgate antecipado pode resultar em perdas, pois a recompra do título é feita pelo seu preço atualizado — seguindo a marcação a mercado. Outro ponto negativo é a incidência de IR (Imposto de Renda) sobre os ganhos, conforme a tabela regressiva.
2. CDBs (certificados de depósito bancário)
Os CDBs são títulos de renda fixa emitidos por bancos para captar recursos e financiar suas operações. Eles funcionam de forma semelhante aos títulos do Tesouro Direto, existindo alternativas prefixadas, pós-fixadas e híbridas.
Como muitas instituições emitem esses títulos no mercado, os prazos e as taxas de juros variam bastante. Porém, a maioria dos CDBs têm a rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma taxa com resultados próximos aos da Selic.
Uma das suas principais vantagens é a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Ela proporciona ao investidor um ressarcimento de até R$ 250 mil, caso o emissor do título entre em falência. Ainda há um teto global de R$ 1 milhão, renovado a cada 4 anos.
Por outro lado, nem sempre os CDBs contam com alta liquidez, dificultando a realização de resgates antecipados. Ademais, a rentabilidade sofre tributação pela tabela regressiva do IR e o risco de crédito depende da saúde financeira do banco emissor.
3. LCIs e LCAs (letras de crédito imobiliário e do agronegócio)
As LCIs e LCAs também são títulos de emissão bancária, mas os recursos arrecadados são usados para financiar os setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Assim como os demais investimentos vistos, eles podem ser prefixados, pós-fixados e híbridos.
Seu principal atrativo é a isenção de IR para pessoas físicas. Trata-se de um benefício fiscal proporcionado pelo Governo, considerando que o dinheiro captado por esses títulos é destinado a segmentos importantes para a economia brasileira.
Assim como ocorre com os CDBs, as LCIs e LCAs possuem a proteção do FGC, proporcionando segurança adicional ao seu investidor. Por outro lado, entre as desvantagens, é necessário apontar que a liquidez dessas aplicações costuma ser baixa.
Adicionalmente, esses títulos têm prazo de carência, impedindo o resgate antecipado nesse período. Um ponto de atenção é que, embora eles sejam isentos de IR, as taxas de retorno podem ser menores do que em outras aplicações de renda fixa.
4. Fundos de renda fixa
Esses são fundos de investimento que aplicam seus recursos em aplicações de renda fixa. O seu portfólio é montado por um gestor qualificado, que busca entregar os resultados propostos no regulamento do veículo financeiro. Os riscos variam conforme as estratégias adotadas.
Uma das principais vantagens de investir em fundos é a acessibilidade. A razão é que, muitas vezes, o preço de uma cota desse tipo de veículo é inferior ao montante que seria preciso para se expor diretamente aos ativos em que ele investe.
Ademais, o fato de os fundos contarem com uma gestão profissional os torna práticos. No que diz respeito às desvantagens, é comum a cobrança de taxa de administração e de performance nos fundos. Elas tendem a reduzir o potencial de retorno sobre o capital aplicado.
Outro ponto a considerar é o IR sobre os ganhos, que varia conforme o tipo de fundo (de longo ou curto prazo). Além disso, eles contam com o come-cotas, um adiantamento do pagamento de IR que acontece duas vezes por ano — em maio e novembro.
Como tomar a decisão mais adequada?
Depois de ver exemplos de aplicações consideradas seguras no mercado, pode surgir a dúvida sobre como tomar a melhor decisão. A resposta depende da análise do seu perfil de investidor e objetivos financeiros, além do prazo em que você pretende alcançá-los.
Independentemente do seu nível de conhecimento sobre o mercado, vale a pena buscar o suporte de uma assessoria de investimentos — a exemplo da Conexão BR. Temos a expertise para sanar suas dúvidas e apresentar investimentos adequados para você.
Agora que você conferiu 4 investimentos seguros disponíveis no mercado nacional, qual deles chamou mais a sua atenção? Antes de investir, busque mais informações sobre eles para identificar as alternativas mais alinhadas à sua estratégia.
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