Quais são os principais tipos de fundos de investimento do mercado?

Investir com inteligência é uma escolha comum de quem busca construir um futuro financeiro mais estável e próspero. Entre as alternativas disponíveis no mercado brasileiro com essa finalidade, é possível encontrar diferentes tipos de fundos de investimento. 

Embora grande parte deles tenha uma estrutura semelhante, o foco, as estratégias utilizadas e os riscos são diferentes. Nesse contexto, é interessante estudar mais detalhes a respeito desses investimentos para verificar qual se enquadra melhor no seu perfil e objetivos. 

Neste conteúdo, você conhecerá os principais tipos de fundos de investimento que podem ser acessados no Brasil. Boa leitura! 

O que são fundos de investimento e como eles funcionam?

Os fundos de investimento são modalidades coletivas de alocação de recursos financeiros. Eles funcionam de forma semelhante à de um condomínio, mas formados por investidores. O capital que compõe a alternativa fica sob os cuidados de um gestor certificado. 

Esse profissional é responsável pela montagem do portfólio compartilhado, seguindo as diretrizes contidas em seu regulamento. Os cotistas participam dos resultados obtidos, ficando responsáveis pelo pagamento da taxa de administração e performance, se houver. 

O ganho para o investidor nesses fundos geralmente ocorre pela valorização das cotas, permitindo a sua venda com lucro. Porém, existem alternativas que realizam a distribuição de dividendos, podendo atender a quem busca uma renda passiva recorrente. 

Quais são os principais tipos de fundos de investimento disponíveis? 

Como você viu, no mercado nacional é possível encontrar diferentes tipos de fundos de investimentos, atendendo a operadores com os mais variados perfis e objetivos.  

Confira quais são os principais! 

Fundos de Renda Fixa 

Os Fundos de Renda Fixa são conhecidos por aplicar seus recursos principalmente em títulos públicos e privados. São exemplos os títulos do Tesouro Direto, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio), entre outros. 

É comum que eles busquem resultados próximos ou maiores do que os de indexadores como a Selic, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Isso costuma atrair investidores que buscam mais previsibilidade, como o perfil conservador, que prefere menor risco. 

Embora considerados mais seguros, os Fundos de Renda Fixa não são isentos de riscos. Entre os principais estão o risco de crédito — que é a possibilidade de inadimplência do emissor do título — e o risco de liquidez, que consiste na dificuldade para resgatar o dinheiro em prazos curtos. 

Fundos de Ações 

Como o nome sugere, os Fundos de Ações priorizam investimentos em ativos ligados ao meio corporativo. Portanto, ele engloba ações, units, BDRs (Brazilian Depositary Receipts), opções de ações, bônus de subscrição e debêntures. 

Os Fundos de Ações podem ter diversos objetivos. Há alternativas que atuam para alcançar ou superar o Ibovespa (Índice Bovespa), IBX-100 (Índice Brasil 100), SMLL (Índice Small Cap) e outros. Também existem aqueles que investem em companhias e segmentos específicos. 

Devido à sua dinâmica de funcionamento, esses veículos de investimento costumam estar presentes na carteira de perfis moderados ou arrojados. Isso porque os seus riscos são maiores, em especial o de volatilidade, devido às oscilações de preço das ações que os compõem. 

Fundos Cambiais 

Os Fundos Cambiais são aqueles que focam no investimento em alternativas atreladas ao câmbio. Entre eles, estão moedas estrangeiras, contratos futuros e opções de moedas, swaps cambiais, entre outros. 

A rentabilidade, nesse caso, está comumente ligada à variação cambial. O uso é mais comum por investidores arrojados e moderados para a proteção de um portfólio contra a desvalorização do real.  

Assim como em outros fundos, os riscos podem variar conforme as estratégias adotadas pelo gestor. Um portfólio pouco diversificado tende a oferecer mais riscos diante de grandes flutuações cambiais, além de limitar o potencial de retorno. 

Fundos Multimercado 

Outro tipo de fundo que você encontra é o Multimercado. Entre os disponíveis, ele é o que oferece mais liberdade ao gestor para selecionar os ativos que integram sua carteira. Esse veículo de investimento pode alocar ativos de renda fixa, ações, moedas, derivativos, ativos internacionais e mais. 

A flexibilidade permite que sejam usadas estratégias mais sofisticadas e diversificadas. Portanto, é comum encontrar a alternativa na carteira de investidores com maior apetite ao risco, embora também possa atender a outros perfis. 

Vale dizer que os riscos em Fundos Multimercado variam conforme a quantidade e a classe dos investimentos que compõem a sua carteira. Logo, é importante verificar pontualmente os ativos e estratégias presentes na modalidade escolhida. 

Fundos Imobiliários 

Conhecidos como FIIs, esses são os fundos que focam em ativos do mercado imobiliário. Eles podem investir em imóveis físicos (fundos de tijolo), títulos de renda fixa imobiliários (fundos de papel) ou ainda em cotas de outros fundos (fundos de fundos). 

De acordo com a legislação dos FIIs, eles são obrigados a distribuir, no mínimo, 95% de seus rendimentos a cada semestre. Apesar disso, muitos deles se organizam para fazer pagamentos mensais, atraindo quem investe com foco em dividendos. 

De todo modo, a distribuição somente é feita quando há lucro no período. Os riscos mais relevantes dos FIIs são:  

  • vacância, com a desocupação dos imóveis;  
  • inadimplência por parte dos locatários; 
  • desvalorização dos ativos, principalmente em crises econômicas e setoriais. 

Fundos de Índice 

Os Fundos de Índice ou ETFs (Exchange Traded Funds) são alternativas focadas em espelhar os resultados de índices do mercado nacional ou internacional. Por exemplo, o Ibovespa, S&P 500 (Standard and Poor’s 500), DJI (Dow Jones Index) e outros. 

Para fazer isso, é comum que o gestor invista nos mesmos ativos que compõem a carteira teórica do índice de referência. Essa é uma forma prática e acessível de se expor aos principais benchmarks do mercado, sem precisar comprar diversos ativos individualmente. 

Além do risco de volatilidade, devido à sua exposição às variações do índice selecionado, o investidor fica sujeito ao risco do mercado que ele integra. Avaliar esses fatores antes de investir é fundamental para evitar escolhas equivocadas. 

Caso você precise de ajuda para investir em fundos ou nas demais alternativas do mercado, conte com o suporte da Conexão BR. Somos uma assessoria completa vinculada à XP Investimentos, possuindo um time de profissionais qualificados para auxiliar na sua jornada. 

Neste conteúdo, você conheceu diferentes tipos de fundos de investimento, suas principais características e riscos. Se você se interessou por algum deles, vale aprofundar os estudos sobre o seu funcionamento para conseguir tomar uma decisão fundamentada. 

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