7 Índices da bolsa de valores brasileira para acompanhar

Na hora de investir, você pode contar com ferramentas que ajudam a tornar as suas decisões mais eficientes. Entre elas, estão os índices da bolsa de valores brasileira (B3), que oferecem insights sobre o mercado e contribuem para a sua estratégia.

Assim, vale a pena saber como eles funcionam e conhecer os principais indicadores nacionais. Como resultado, você melhora a sua compreensão do comportamento do mercado e pode aproveitar oportunidades, enquanto maneja os riscos.

Neste artigo, você verá como funcionam os índices da B3, além de 7 exemplos que se destacam. Continue a leitura para conferir!

Como funcionam os índices da B3?

Antes de conhecer os principais índices da bolsa de valores brasileira, é relevante entender como eles funcionam. Os indicadores consistem em carteiras teóricas de ativos que demonstram o desempenho de segmentos do mercado financeiro.

Logo, os índices ajudam a entender as tendências e consolidar informações sobre múltiplos ativos. Eles também funcionam como benchmarks, ou seja, como referências para realizar comparações de investimentos ou portfólios com um mercado mais amplo.

Cada indicador tem as suas próprias regras para a inclusão e ponderação dos ativos. Elas definem como são selecionadas as alternativas da carteira teórica e o seu impacto no desempenho do índice.

Portanto, acompanhar os índices que se relacionam com a sua estratégia de investimentos ajuda a compreender melhor o comportamento do mercado. Eles oferecem uma visão de tendências, riscos e oportunidades, contribuindo para as decisões dos investidores.

7 Índices da bolsa de valores brasileira que vale a pena acompanhar

Agora que você já sabe como os índices da bolsa de valores funcionam, é o momento de ver quais são os principais deles.

Descubra 7 indicadores da B3 para acompanhar, segundo dados apurados em 2024!

1. Índice Bovespa (Ibovespa)

O Ibovespa é um dos indicadores mais relevantes da bolsa brasileira. Ele abrange as ações e units das empresas com maior negociabilidade da B3, correspondendo a cerca de 85% do volume financeiro e do número de negócios do mercado de capitais nacional.

Por esse motivo, o Ibovespa costuma ser considerado um termômetro da bolsa e da economia do país. O índice é reavaliado a cada quatro meses, podendo alterar a distribuição da carteira ou as companhias presentes.

2. Índice Brasil 50 (IBrX 50)

O IBrX 50 reúne as 50 ações e units com maior negociabilidade e representatividade no mercado brasileiro. Assim como o Ibovespa, a carteira teórica do IBrX 50 é reavaliada a cada quatro meses, com chance de alterar a sua composição.

Para a inclusão no indicador, o ativo deve estar entre as 50 primeiras posições do Índice de Negociabilidade da B3 durante as três carteiras anteriores. Ainda, as ações devem ter presença em pregão de 95% durante o período avaliado.

3. Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX)

Diferentemente dos indicadores que você conheceu até aqui, que focam em ações, o IFIX se concentra em fundos de investimentos imobiliários (FIIs). Ele acompanha o desempenho médio das cotações desses veículos negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3.

O IFIX é um índice de retorno total, ou seja, ele não reflete apenas as variações dos preços das cotas em sua carteira teórica. O indicador também considera o impacto da distribuição de proventos no seu resultado. Assim como os demais, o IFIX é rebalanceado a cada quatro meses.

4. Índice Small Cap (SMLL)

O SMLL é o indicador que acompanha o desempenho médio das ações e units de empresas com menor capitalização de mercado — as small caps. Para um ativo ser incluído na carteira teórica do índice, ele deve estar fora da lista do Ibovespa, mas figurar entre os 99% mais negociados da bolsa.

Ademais, as alternativas devem ter presença de 95% em pregões por três carteiras anteriores. Cabe destacar que ficam fora do SMLL as penny stocks — ativos negociados a menos de R$ 1. O rebalanceamento também ocorre a cada quatro meses.

5. Índice Dividendos (IDIV)

Se o seu objetivo é receber proventos, o IDIV é um indicador a ser acompanhado. Ele demonstra o desempenho médio de ativos que se destacam na distribuição de dividendos ou de juros sobre capital próprio (JCP).

Desse modo, o indicador seleciona ativos que estejam entre os 33% com maior dividend yield (DY) da B3 nos últimos 36 meses. Além disso, a soma do DY de cada 12 meses deve ser maior que zero nos últimos três anos.

As alternativas ainda devem atender a outros critérios, como estar entre as 99% mais negociadas nas três carteiras anteriores. Ainda, elas devem ter a participação de pelo menos 95% dos pregões no período verificado.

6. Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

A sustentabilidade é uma preocupação crescente no mercado financeiro. Então quem deseja investir em empresas que adotam práticas sustentáveis podem acompanhar o ISE. Ele está atrelado aos critérios ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança).

O indicador tem em sua carteira teórica ativos de companhias comprometidas com esses requisitos. A seleção das alternativas é feita pelo conselho deliberativo do ISE. Elas devem estar entre as 200 mais negociadas em três carteiras anteriores e ter presença de pelo menos 50% dos pregões no período.

7. Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)

Por fim, vale a pena destacar o IGC entre os índices da bolsa brasileira para acompanhar. Da mesma forma que o ISE, ele está relacionado aos critérios ESG, mas focando no critério de governança corporativa.

Dessa maneira, os ativos que fazem parte do índice são de empresas listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 e 2 da B3. Trata-se de segmentos da bolsa com níveis de exigência mais elevados no que se refere à governança. O ativo deve ter presença de pelo menos 50% dos pregões em três carteiras anteriores.

Com a leitura deste artigo, você pôde ver 7 exemplos de índices da bolsa de valores brasileira para acompanhar. Eles contribuem para a análise e as decisões do investidor, ajudando em sua compreensão do comportamento de diferentes segmentos do mercado.

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