Finanças comportamentais: como o seu emocional pode influenciar nos investimentos?

Na hora de investir, é importante fazer os estudos devidos e buscar tomar decisões mais racionais. No entanto, existem fatores emocionais que podem impactar as operações e são explicados pelas finanças comportamentais. 

Entender essa relação ajuda a buscar formas de se proteger e de investir com mais consciência, reduzindo as chances de sofrer influências desses fatores. Como resultado, você traça uma trajetória alinhada aos seus objetivos e ao planejamento de longo prazo. 

Neste artigo, você saberá mais sobre as finanças comportamentais e suas relações com os investimentos e descobrirá como lidar com seus efeitos. Continue a leitura para conferir! 

O que são finanças comportamentais? 

Finanças comportamentais são um campo de estudos que verifica a relação entre os aspectos emocionais e as escolhas relacionadas ao dinheiro. A área busca compreender como as pessoas tomam suas decisões financeiras, observando os fatores que costumam impactá-las. 

Assim, é possível explicar os motivos de alguém agir impulsivamente ou não conseguir gerenciar o seu dinheiro a ponto de se endividar. Da mesma maneira, as finanças comportamentais estão presentes nos investimentos. 

Diversos fatores podem afetar as posturas de uma pessoa no mercado financeiro, fazendo com que ela realize determinadas operações sem que necessariamente sejam as mais adequadas ao seu caso. Entender essa dinâmica contribui para evitar as interferências na hora de investir, tornando sua jornada mais racional. 

Como seu estado emocional pode influenciar os investimentos? 

O campo das finanças comportamentais explica os vieses cognitivos, que consistem em tendências de comportamentos influenciados por fatores emocionais. Eles estão muito presentes no mercado financeiro. 

Conheça os principais! 

Aversão à perda 

Ao investir, você precisa estar consciente da possibilidade de ter perdas, especialmente em ativos mais voláteis. Logo, uma boa escolha demanda o estudo das alternativas para compreender o seu potencial de resultados e saber lidar com eventuais baixas. 

Porém, o viés da aversão à perda leva o investidor a evitar um prejuízo a qualquer custo, mesmo quando há chances de ganho no longo prazo. Pense na situação hipotética de uma pessoa que vende um ativo considerado promissor só porque ele caiu um pouco. 

Com essa atitude, o investidor perde o potencial de valorização futura. Nesse contexto, vale destacar que o ser humano tende a dar um peso maior às perdas do que aos ganhos. Então perder R$ 100 costuma gerar emoções mais intensas do que ganhar R$ 100, por exemplo. 

Essa percepção pode ser tão incômoda que pode induzir a pessoa a ter atitudes que intensificam o prejuízo, em vez de preservar o dinheiro. 

Excesso de confiança 

O excesso de confiança acontece quando o investidor acredita que tem um domínio muito elevado de certo assunto — que não condiz com a realidade. Ele também pode achar que consegue projetar os movimentos do mercado com precisão. 

Esse viés é capaz de levar a decisões precipitadas, sem o devido estudo. Uma pessoa influenciada pelo excesso de confiança pode concentrar demais o portfólio em poucos ativos, operar com montantes altos sem o preparo necessário ou ignorar sinais de risco, por exemplo. 

Sob essa percepção, o investidor até tem a chance de acertar em alguns momentos, mas fica sujeito a grandes erros em outros. Portanto, deve-se reconhecer que ninguém tem controle sobre o mercado e que estudar, diversificar ativos e contar com orientação são atitudes mais adequadas. 

Viés de adesão 

O viés de adesão, conhecido como efeito manada, é muito frequente no dia a dia das pessoas, inclusive fora das finanças. Trata-se da tendência de seguir a maioria, mesmo sem entender bem o que está por trás daquele movimento. 

Esse viés costuma levar o investidor a entrar em operações sem analisar os fundamentos ou sem considerar se elas fazem sentido para seus próprios objetivos. Como resultado, pode ocorrer frustração e prejuízo. 

Ademais, o viés de adesão tende a levar a um ciclo de decisões baseadas mais no comportamento dos outros do que em uma estratégia própria. Por essa razão, é importante manter o foco no seu perfil, no seu planejamento e nos seus objetivos — e não no que está em alta no momento. 

Ancoragem 

A ancoragem ocorre quando uma informação inicial serve como ponto de referência para decisões futuras, como uma âncora — mesmo que esse dado perca relevância com o tempo. 

Nos investimentos, ele pode aparecer quando o investidor se apega a um preço específico de um ativo, acreditando que só deve vendê-lo quando atingir aquele número estipulado. O problema é que há chance de a cotação nunca ser alcançada, já que o mercado é dinâmico e imprevisível. 

Também é comum o investidor comprar uma ação, por exemplo, e, se ele cair, esperar que volte ao preço de compra. No entanto, a expectativa pode não se concretizar, especialmente se os fundamentos da empresa mudarem. Ainda assim, a âncora emocional se mantém, dificultando uma análise racional da situação. 

Como tomar decisões mais racionais no mercado financeiro? 

Diante dos aprendizados sobre finanças comportamentais, é possível perceber que buscar racionalidade é imprescindível em sua jornada. Dessa forma, você aumenta as chances de ter uma trajetória de investimentos mais segura e alinhada aos seus objetivos. 

Uma das estratégias para esse fim é contar com o suporte de um assessor de investimentos. Esse profissional atua de modo técnico e isento, colaborando para o investidor entender melhor cada alternativa do mercado. 

Essa visão tem como base dados concretos e alinhamento ao seu perfil e planejamento financeiro. Além disso, o assessor auxilia o investidor a se manter emocionalmente equilibrado durante as oscilações comuns do mercado. 

Em momentos de instabilidade, ele pode ajudar a enxergar o cenário com mais clareza, evitando atitudes precipitadas. Ter um apoio qualificado também favorece a construção de uma carteira diversificada, adequada aos seus objetivos e prazos — o que reduz riscos e aumenta as chances de retorno no longo prazo. 

Com esta leitura, você aprendeu mais sobre as finanças comportamentais e viu como os vieses cognitivos são capazes de interferir em suas escolhas no mercado financeiro. Ciente desses aspectos, fica mais fácil evitar as interferências e tomar decisões mais racionais na hora de investir. 

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