Como começar a investir na bolsa? 7 Dicas para iniciantes!

Como começar a investir na bolsa

As quedas sucessivas na taxa Selic — que atingiu a mínima histórica de 2% ao ano ao longo do ano de 2020 — fez os investimentos em renda fixa perderem atratividade para muitos investidores. Assim, mais pessoas buscaram, através da bolsa de valores, um maior potencial de ganhos. Mas, para aproveitar as oportunidades desse ambiente, é preciso saber como começar a investir na bolsa.

Quem é iniciante deve buscar conhecer as características principais e quais estratégias podem ajudar na conquista de resultados. Com o aprendizado constante, a composição de portfólio tende a se tornar cada vez melhor.

Para dar os primeiros passos com maior assertividade desde já, veja 7 dicas para iniciantes que pretendem investir na bolsa de valores!

1. Tenha as finanças organizadas

Antes de investir, independente da classe dos ativos ou o ambiente de negociação, é fundamental cuidar das suas finanças. Afinal, entrar no mercado financeiro exige que você disponha da quantidade necessária de recursos, sem que isso comprometa o seu orçamento.

Antes de entrar na bolsa, portanto, é importante elaborar um planejamento financeiro completo. Por meio dele, é possível identificar oportunidades de economia e traçar metas. Também vale pensar no seu plano de investimentos.

É preciso ter uma carteira diversificada, sem focar apenas em renda variável. O primeiro passo deve ser criar sua reserva de emergência. Ela deve ser equivalente a, no mínimo, 6 meses dos seus gastos médios e serve para trazer mais tranquilidade diante de imprevistos.

2. Conheça os riscos da renda variável

Entender o que cada tipo de investimento tem a oferecer é determinante para aproveitar as oportunidades do mercado. Como a intenção é começar a investir na bolsa de valores, é necessário conhecer as características da classe de renda variável.

Como o próprio nome diz, a renda variável não oferece garantias de rentabilidade. Não há como prever a rentabilidade que será obtida e as oscilações de preços eventualmente podem gerar prejuízos, por isso é um produto indicado apenas para clientes com perfil para tal produto.

Por outro lado, a classe também oferece a chance de retornos maiores — especialmente no longo prazo. Então, pode ser uma escolha para rentabilizar sua carteira.

3. Identifique seu perfil de investidor

Como acabamos de ver, o investimento em renda variável tem riscos maiores. Por isso, antes de alocar seus recursos em produtos e ativos financeiros é preciso ter a certeza de que eles fazem sentido para você.

Uma das formas de fazer isso é pela identificação do perfil de investidor. Entre as possibilidades de classificação, estão:

  • conservador: é o investidor com menor apetite ao risco e menor tolerância à volatilidade;
  • moderado: corresponde ao investidor disposto a abrir mão de parte da sua segurança em troca de poder ganhar mais;
  • arrojado ou agressivo: diz respeito a quem tem o maior apetite ao risco, assumindo-o de maneira estratégica para rentabilizar a carteira.

Para iniciantes, essa identificação é especialmente importante. Ela aponta se você deve ou não, de acordo com o seu perfil, negociar no mercado de renda variável. De modo geral, é um produto indicado apenas para pessoas moderadas e arrojadas.

4. Entenda como funciona o ambiente da bolsa de valores

A bolsa de valores consiste em um espaço de negociação que reúnem emissores de ações e títulos de empresas de capital aberto e lançadores de ativos e derivativos. Assim, você deve saber que a bolsa de valores não se limita ao mercado acionário.

Além de ações, outros ativos são negociados em bolsa. Entre eles, estão as cotas de fundos de investimento imobiliário (FIIs) e de fundos de índice (ETFs), por exemplo. Os certificados de depósitos de valores mobiliários (BDRs) são outra oportunidade — com exposição internacional.

É possível, ainda, comprar e vender derivativos. Eles são instrumentos cujo resultado depende de ativos, como as ações, índices, commodities etc. Entre os derivativos, estão as opções, os contratos do mercado futuro, os contratos do mercado a termo e os swaps cambiais.

As alternativas de derivativos comumente são usadas para proteger a carteira (hedge) ou especulação de curto prazo. Viu como existem diversos caminhos possíveis? É preciso ter uma estratégia definida para saber por onde começar.

5. Explore a possibilidade de investir em ações

Como as ações têm uma grande relevância nesse ambiente, conhecê-las é crucial para saber como começar a investir na bolsa. Primeiramente, saiba que elas são a menor parte negociável do capital social de uma empresa, permitindo que o investidor participe dos seus resultados.

Entre os tipos de ações, temos as ordinárias (ON), as preferenciais (PN) e as units. As ordinárias dão direito a voto, enquanto as preferenciais dão preferência no recebimento de dividendos. Já as units são pacotes, com proporções variadas de ações preferenciais e ordinárias.

O retorno das ações acontece quando a venda é feita por um preço maior que a compra (lucro) e/ou, quando há a distribuição de resultados entre os acionistas, nos chamados proventos. Em estratégias de especulação, também é possível buscar lucros com a queda.

Em relação a investidores, o aporte em ações costuma ser de longo prazo. O horizonte mais distante ajuda a diluir os riscos, minimizando assim a volatilidade e favorecendo o acúmulo de desempenho pela valorização e pelo pagamento de proventos.

6. Comece com pouco e faça aportes frequentes

Considerando os riscos mais elevados, essa é uma maneira de expor uma menor parte do capital, de acordo com o seu perfil de investidor, buscando aprender mais sobre as operações e as diversas estratégias de renda variável.

Assim, mais confortável com o ambiente de negociação, poderá realizar aportes maiores — e frequentes. Eles ajudarão a aumentar seu patrimônio, favorecendo sua construção e podendo ampliar o potencial de resultados pela atuação dos juros compostos.

7. Conte com uma boa assessoria de investimentos

Você deve ter percebido que o preparo é essencial para quem deseja aprender como começar a investir em renda variável.

Você também pode contar com a ajuda de uma boa assessoria de investimentos. Com o auxílio da equipe, é possível tirar dúvidas e conhecer mais os investimentos disponíveis. Assim, terá mais segurança para escolher o que fará parte de seu portfólio.

Como vimos, começar a investir na bolsa de valores exige conhecimento de alguns conceitos e características importantes. Além de se dedicar ao aprendizado contínuo, vale a pena buscar uma assessoria de investimentos sem custo para a tomada de decisão!

Já que o apoio profissional pode agregar em suas decisões, entre em contato com a Conexão BR e conheça nosso serviço de assessoria!

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