5 Investimentos isentos de Imposto de Renda (IR) que vale conhecer!
Investir de maneira inteligente não depende apenas de escolher opções que possam trazer bons retornos. Também é preciso entender como a tributação impacta os ganhos. Um bom começo é conhecer os investimentos isentos de Imposto de Renda (IR) relevantes para a sua estratégia.
Portanto, vale conhecer as alternativas que aliam o potencial de rentabilidade com o benefício da isenção fiscal. A partir desse conhecimento, será mais fácil tomar decisões de investimento acertadas.
Quer aprender mais sobre o tema? Então confira os 5 investimentos isentos de Imposto de Renda que vale conhecer!
O que são investimentos isentos de IR?
No mercado financeiro, a tributação influencia diretamente a rentabilidade de uma alternativa. Investimentos isentos de IR são ativos que, por determinações legais, não têm incidência do Imposto de Renda sobre os rendimentos obtidos pelo investidor pessoa física.
Essa isenção fiscal é concedida pelo governo como uma forma de incentivar a aplicação de recursos em setores considerados estratégicos para o desenvolvimento econômico do país. É o caso do setor imobiliário e do agronegócio, por exemplo.
Por que considerar investimentos isentos de IR?
Após entender o que são investimentos isentos de IR, é importante compreender como eles ajudam a estruturar um portfólio. Primeiramente, a isenção de IR nos investimentos tem um impacto significativo na rentabilidade líquida.
Quando os rendimentos são tributados, a alíquota reduz o retorno efetivo ao investidor. Por outro lado, alternativas isentas permitem a retenção da totalidade dos lucros. Isso melhora a acumulação de recursos, especialmente em estratégias de investimento de longo prazo.
Outro fator relevante é que a escolha por investimentos isentos de IR é parte de uma gestão financeira eficiente. Ao maximizar os rendimentos líquidos, você terá mais recursos para buscar os seus objetivos financeiros.
Entretanto, não se esqueça de comprar a rentabilidade líquida das alternativas isentas e tributáveis. A depender das taxas de juros ofertadas, mesmo opções que contam com o IR podem se tornar mais atrativas, conforme o seu perfil e objetivos.
Quais são os principais investimentos isentos de IR no mercado?
Agora que você já sabe como os investimentos isentos de IR podem contribuir para os seus resultados, é hora de conhecer as principais alternativas entre eles. Confira!
1. Letras de crédito imobiliário (LCIs)
No contexto dos investimentos isentos de IR, as LCIs se destacam como uma alternativa de renda fixa que alia segurança e benefícios fiscais. Emitidas por instituições financeiras, elas têm como finalidade o financiamento de projetos no setor imobiliário.
Ao aplicar em LCIs, o investidor empresta recursos à instituição, que destina o montante ao financiamento de atividades imobiliárias. Ao fim do prazo estipulado, você recebe o valor alocado acrescido dos juros acordados.
As LCIs ainda contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Também há um teto global de R$ 1 milhão, renovável a cada 4 anos.
Mesmo assim, é fundamental fazer uma análise criteriosa da solidez da instituição emissora, bem como avaliar o prazo e a taxa de retorno oferecidos. Uma característica é que essas alternativas tendem a ter menor liquidez.
2. Letras de crédito do agronegócio (LCAs)
As LCAs são títulos de renda fixa que financiam um dos setores vitais da economia brasileira: o agronegócio. Com características semelhantes às das LCIs, elas compõem as opções de investimento isentos de IR.
Ao adquirir o título, o investidor também empresta dinheiro à instituição financeira. Porém, ela destina esses recursos ao financiamento de atividades no setor agropecuário. Assim como as LCIs, além de ter a isenção IR, as LCAs contam com a garantia do FGC — conferindo maior segurança ao investimento.
3. Certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e do agronegócio (CRAs)
Os CRIs e CRAs também são títulos de renda fixa que permitem aos investidores associarem suas carteiras ao setor imobiliário e ao agronegócio. Ambos representam uma promessa de pagamento futuro, mas são emitidas por securitizadoras.
É importante notar que, diferentemente das LCIs e LCAs, os CRIs e CRAs não contam com a garantia do FGC. Isso exige que o investidor realize uma análise detalhada do rating de crédito das emissões e da qualidade dos ativos que as lastreiam.
Os CRIs e CRAs podem ser alternativas de investimento que se alinham com os objetivos de médio e longo prazo do investidor. Porém, ao considerar esses certificados, lembre-se de ponderar os riscos associados.
4. Fundos de investimento imobiliário (FIIs)
Já no caso dos FIIs, os investidores adquirem cotas que representam uma fração do patrimônio do fundo. Esses veículos investem em diversos tipos de ativos imobiliários, como edifícios comerciais, shoppings, hospitais e títulos ligados ao setor.
Os FIIs precisam distribuir aos cotistas, pelo menos, 95% de seu lucro líquido na forma de dividendos. Nesse contexto, a isenção de IR sobre os proventos pagos às pessoas físicas é uma das principais vantagens dos FIIs.
Contudo, o cotista não pode ter mais de 10% das cotas e o fundo precisa atender a certos requisitos para haver isenção. São eles:
- ele deve ser composto por, no mínimo, 50 cotistas;
- as negociações têm que ocorrer exclusivamente em ambientes de negociação regulamentados, como a bolsa de valores ou o mercado de balcão organizado.
Ao considerar os FIIs, não se esqueça de analisar com cuidado os fundos disponíveis, considerando a gestão, os ativos e as perspectivas do mercado imobiliário. Porém, tenha em mente que o lucro com as vendas das cotas será tributado com alíquota de 20% no IR.
5. Debêntures incentivadas
Por fim, debêntures são títulos de dívida que empresas emitem para captar recursos no mercado de capitais. As debêntures incentivadas, em particular, são uma categoria especial, destinadas ao financiamento de projetos de infraestrutura, como a construção e ampliação de:
- estradas;
- aeroportos;
- portos;
- sistemas de energia;
- saneamento básico.
Para uma debênture ser classificada como incentivada e oferecer a isenção de IR a pessoas físicas, ela deve ser emitida por empresas que atuam em setores considerados prioritários pelo Governo. Além disso, os projetos financiados devem ser previamente aprovados por órgãos competentes.
Ao considerar esse investimento, também é importante avaliar o perfil de risco da empresa emissora, a qualidade do projeto financiado e as perspectivas para o setor de infraestrutura.
Ao avaliar essas 5 opções de investimentos isentos de IR, lembre-se de que a isenção é apenas um dos fatores a serem considerados. Questões como liquidez, rentabilidade e risco, além da adequação ao seu perfil e objetivos, também são relevantes na escolha dos ativos que comporão sua carteira.
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