Fundos de Ações: saiba como funcionam e se vale a pena investir!

O investimento em ações é muito procurado por investidores que desejam diversificar a sua carteira e ampliar seu potencial de retorno. Para tanto, existem diferentes possibilidades para se expor à performance de empresas, como Fundos de Ações (FIAs).
Essa alternativa pode ser mais vantajosa para investidores que priorizam praticidade em suas movimentações no mercado financeiro. Mas, antes de tomar uma decisão, é fundamental entender as características dos FIAs para saber se eles estão alinhados ao seu planejamento.
Quer descobrir mais sobre a alternativa? Neste conteúdo, você aprenderá o que são Fundos de Ações, como eles funcionam, suas vantagens e se vale a pena incluí-los na sua estratégia.
Acompanhe a leitura!
O que são e como funcionam os Fundos de Ações?
Os Fundos de Ações são um tipo de fundo de investimento com foco no mercado de ações e em outras alternativas relacionadas a elas. Vale destacar que esses veículos financeiros reúnem os recursos de diversos investidores para alocar em conjunto no mercado.
Quem participa do fundo se torna cotista e passa a ter direito a uma fração proporcional do patrimônio total. Porém, diferentemente do que muitos investidores podem pensar, não são apenas ações listadas na bolsa que podem compor o portfólio de um FIA.
O fundo pode contar com Brazilian Depositary Receipts (BDRs), bônus ou recibos de subscrição e até cotas de outros FIAs. Além disso, há diferentes estratégias de operação, que devem seguir o regulamento do veículo financeiro.
Por exemplo, determinados Fundos de Ações focam as suas movimentações em empresas pagadoras de dividendos, enquanto outros podem priorizar small caps — companhias com baixa capitalização de mercado — para o portfólio.
As operações são feitas por uma equipe de gestão profissional, que pode ser passiva ou ativa. No caso das gestões ativas, o objetivo é superar a performance do benchmark do fundo — como o Ibovespa (IBOV), principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, a B3.
Por outro lado, fundos de gestão passiva buscam acompanhar o desempenho do seu índice de referência. Portanto, geralmente há menos movimentações feitas no portfólio em comparação aos fundos ativos.
Quais são os tipos de Fundos de Ações?
Nem todos os Fundos de Ações seguem o mesmo modelo de funcionamento. Eles podem ter diferentes estratégias de investimento, que afetam o comportamento da carteira, os riscos envolvidos e o perfil de investidor mais adequado.
Entender essas diferenças é importante antes de investir. Além da possibilidade de ter gestão ativa ou passiva, há outros detalhes que diferenciam os fundos entre si. Existem, por exemplo, os fundos setoriais.
Essas alternativas concentram os investimentos em ativos de um setor específico, como energia, tecnologia ou financeiro. Elas podem ter um desempenho positivo em momentos favoráveis ao segmento, no entanto, costumam apresentar maior volatilidade.
Isso acontece porque há menos diversificação em comparação com fundos que investem em diferentes áreas da economia. Também há os fundos com foco em dividendos, que são parcelas do lucro líquido distribuídas pelas empresas que compõem seu portfólio.
Esses FIAs priorizam o investimento em ativos com potencial de repasse de lucros, permitindo que os investidores recebam uma quantia proporcional à sua participação no fundo. Há ainda outras estratégias mais especulativas, como os Fundos Long and Short.
Eles combinam posições compradas e vendidas em ativos e derivativos na bolsa, visando lucrar em momentos de volatilidade do mercado. Adicionalmente, os investidores podem encontrar fundos voltados a small caps, FIAs com foco em agendas sustentáveis e outros.
Quais as vantagens de investir em Fundos de Ações?
Considerar Fundos de Ações em sua estratégia pode ser vantajoso para o seu plano de investimentos, independentemente de você ser iniciante ou não. Um dos principais benefícios que os investidores aproveitam é a gestão profissional.
Como visto, os FIAs contam com uma equipe que acompanha o mercado e toma decisões para o patrimônio do veículo seguindo a estratégia predeterminada. Essa praticidade costuma ser positiva para investidores que não têm tanto tempo para fazer análises de investimento, por exemplo.
Além disso, é possível aproveitar o potencial de diversificação. Fundos mais amplos, por exemplo, alocam seus recursos em diferentes empresas e setores, diluindo os riscos do mercado e minimizando os impactos da volatilidade.
Para fundos setoriais, o potencial de diversificação é reduzido. Contudo, como não é preciso que todo o capital esteja em renda variável, só a maior parte dele, os gestores podem fazer movimentações mais conservadoras para equilibrar riscos.
A acessibilidade também é uma vantagem para os cotistas. Com aportes relativamente baixos em diversos casos, o investidor já pode participar de um fundo e ter exposição a uma carteira que poderia ser difícil de replicar sozinho.
Mais um ponto é que os fundos são regulamentados por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que traz transparência e segurança. Por fim, os relatórios periódicos ajudam o investidor a acompanhar o desempenho e a composição da carteira.
Quais os pontos de atenção?
Apesar das vantagens, há pontos de atenção para analisar antes de investir em Fundos de Ações. Um dos principais são os custos envolvidos, como a taxa de administração, cobrada anualmente pela gestão da alternativa.
Ela serve para remunerar os custos do veículo financeiro. Somando-se a isso, fundos de gestão ativa podem cobrar uma taxa de performance — uma bonificação aos gestores quando os resultados superam o índice de referência adotado, seguindo algumas regras.
Ainda, os Fundos de Ações estão sujeitos à volatilidade do mercado, como qualquer outro investimento em renda variável. Logo, além de lidar com mais oscilações, não há garantias de lucro para os investidores.
Vale a pena investir em Fundos de Ações?
Aprendendo mais sobre os Fundos de Ações, você pode se perguntar se vale a pena investir na alternativa. A depender do seu perfil de riscos e dos seus objetivos financeiros, contar com a modalidade em sua carteira pode ser interessante.
Esses veículos de investimento atendem a quem busca uma alternativa prática e com gestão profissional. Como visto, eles podem ter diferentes estratégias, o que permite se ajustar a objetivos distintos no mercado financeiro.
Você viu que a diversificação de investimentos é uma estratégia para equilibrar os riscos da sua carteira, certo? Afinal, quando uma parte do portfólio tem mau desempenho, outra pode compensar.
Então Fundos de Ações são possibilidades para diversificar. Além dos FIAs, você tem a opção de investir diretamente em ações, títulos de renda fixa, cotas de outros tipos de fundo etc.
Nesse contexto, você pode contar com uma assessoria de investimentos. Assim, você terá suporte profissional para montar uma carteira alinhada com suas metas.
Nesta leitura, você entendeu o que são os Fundos de Ações e como eles funcionam. Como foi possível perceber, eles apresentam características que podem torná-los alternativas estratégicas para sua carteira na renda variável.
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