7 Investimentos melhores que a poupança que vale a pena conhecer
A poupança permanece sendo o investimento mais popular do Brasil. Em maio de 2021, por exemplo, os depósitos somaram R$ 70 milhões líquidos. Contudo, apesar da popularidade da caderneta, buscar investimentos melhores que a poupança é crucial para potencializar o rendimento.
Pelas regras de rentabilidade dos depósitos, a poupança gera um desempenho que costuma ser baixo e que tende a perder para a inflação. Mas a boa notícia é que existem diversos outros investimentos, com maior potencial de retorno e níveis de risco variados.
Quer conhecer qual melhor investimento que a poupança? Então confira 7 opções disponíveis no mercado!
1. CDB com liquidez diária
Começando pela renda fixa, assim como a poupança, há a chance de investir em certificados de depósito bancário (CDBs) com liquidez diária. Esse é um título privado, emitido por instituições financeiras — como bancos — para captar recursos para realizar suas operações.
Em relação à rentabilidade, é importante saber que o investimento em CDB possui três opções.
São elas:
- prefixado: taxa fixa, definida antes do investimento;
- pós-fixado: rentabilidade com base na variação de um indicador, como o Certificado de Depósitos Interbancários (CDI);
- híbrido: varia de acordo com uma taxa fixa somada à variação de um índice. O mais comum é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Os prazos e a liquidez variam entre os CDBs, então é importante saber que a liquidez diária costuma estar presente em algumas alternativas pós-fixadas. Nesse caso, ele traz uma solução semelhante à poupança por permitir resgate em qualquer momento, de acordo com as necessidades.
Sobre a segurança, o investimento é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Nesse caso, a proteção tem um limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição, limitado a R$ 1 milhão renovável a cada 4 anos.
Ao contrário da poupança, o investimento é tributado pela tabela regressiva de Imposto de Renda. A alíquota varia com o período de alocação. Nesse caso, os investimentos acima de 720 dias, atingem o percentual mínimo de 15%. Porém, mesmo com o tributo, a rentabilidade tende a superar os juros da poupança.
2. LCA e LCI
Outras duas opções de títulos privados de renda fixa são a letra de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA). Elas também são emitidas por instituições financeiras, mas direcionam os recursos para esses setores específicos.
Melhor investimento a poupança
As regras de rendimento são as mesmas que você conferiu sobre a renda fixa. Além disso, ambas são protegidas pelo FGC. O diferencial é que elas oferecem isenção de IR para pessoas físicas. No entanto, a liquidez costuma ser menor, geralmente com prazos mínimos para o resgate.
3. Fundos DI
Os fundos DI ou fundos referenciados são um tipo de fundo de investimento que visa acompanhar o desempenho da taxa DI. Como acontece em outros tipos de fundo, o aporte é feito por meio da aquisição de cotas de participação.
Os recursos, então, são movimentados por um gestor profissional. Ele é o responsável por selecionar ativos e fazer os aportes, conforme a estratégia definida. No caso dos fundos DI, a maior parte do investimento é feito em títulos públicos com performance atrelada à Selic. O restante pode seguir para outros ativos de baixíssimo risco. Essa é uma opção de investimento voltada para o curto prazo e pode oferecer liquidez diária — assim como a poupança.
4. Debêntures
Investidores com maior apetite ao risco que querem se manter na renda fixa podem investir no crédito privado. Nesse caso, as debêntures podem ser uma alternativa. Trata-se de títulos de dívidas emitidos por empresas para captação de recursos.
Em troca, o investidor recebe a rentabilidade acordada, seguindo as regras comuns da renda fixa. A vantagem para as empresas é que o custo tende a ser menor que o de financiamentos empresariais, por exemplo.
Para o investidor, o benefício é que ele tende a ter um potencial de rentabilidade mais elevado. Porém, as debêntures também poderão trazer mais riscos considerando uma menor liquidez e por não contarem com a proteção do FGC, por isso é importante avaliar o rating.
Contudo, existem debêntures que oferecem garantias ou que têm liquidação preferencial, em caso de falência do empreendimento. Entre os tipos, também existem as debêntures incentivadas, voltadas para o setor de infraestrutura do país e alíquota zero de Imposto de Renda para pessoas físicas.
5. CRI e CRA
Ainda no crédito privado, é possível investir em certificados de recebíveis imobiliários (CRI) ou do agronegócio (CRA). Eles são títulos emitidos por securitizadoras, que antecipam os recebíveis para empresas desses setores.
Em troca, os negócios cedem os direitos creditórios e o pagamento dos clientes segue para a securitizadora. Depois, a instituição transforma esses direitos creditórios em títulos negociados no mercado — o CRI e o CRA.
Essas alternativas também podem ser investimentos melhores que a poupança devido ao potencial de rendimento. Também oferecem isenção de IR para pessoas físicas.
6. Ações
A renda variável também pode ser uma escolha para fazer investimento financeiro, caso possua um perfil de investidor moderado ou agressivo, considerando riscos mais elevados.
Entre as alternativas disponíveis nessa classe, vale destacar o investimento em ações. Esses papéis são a menor parte do capital social de uma empresa e permitem a participação nos resultados de uma companhia de capital aberto.
As ações são negociadas na bolsa de valores e oferecem diferentes formas de rendimento. Entre elas, está o ganho de capital (lucro) com a venda por um preço acima da compra. Também existe a possibilidade de receber dividendos, que são parte do lucro dividido entre os acionistas, além de outros proventos.
Porém, é importante que o investimento seja feito com base na avaliação da oportunidade por meio da análise fundamentalista. Por fim, vale destacar que a alternativa tende a ter liquidez por ser negociada na bolsa de valores.
Contudo, é comum que o investimento em ações seja projetado para o longo prazo. Isso porque o período maior de alocação permite diluir parte dos riscos e acumular ganhos em potencial.
7. Fundos imobiliários
Já o fundo de investimento imobiliário (FII) pode ser um bom investimento para quem deseja alocar recursos no setor de imóveis. Ele pode ser de títulos imobiliários (fundo de papel), de imóveis físicos (fundos de tijolo) ou de cotas de outros FIIs (fundo de fundo).
As cotas são negociadas na bolsa de valores e, como diferencial, oferecem o pagamento de dividendos para os cotistas. Contudo, o fundo imobiliário também faz parte da renda variável e apresenta riscos que devem ser avaliados pelo investidor.
Com essas informações, você conheceu 7 investimentos que podem ser melhores que a poupança — em especial, em relação à rentabilidade. Porém, a escolha depende da avaliação do seu perfil de investidor, dos seus objetivos financeiros e da necessidade de montar um portfólio diversificado.
Quer conhecer mais a fundo essas e outras oportunidades do mercado? Entre em contato conosco da Conexão BR e conte com nossa assessoria de investimentos!