Volatilidade no mercado financeiro: o que é e como usar a seu favor?

Volatilidade no mercado financeiro

Na hora de montar um portfólio de investimentos, não basta considerar a possibilidade de retorno ou a liquidez. Também é preciso entender o que é volatilidade no mercado financeiro e como ela pode impactar os resultados – e a segurança – dos aportes.

Ao saber o que esse conceito representa, será possível compreender como incorporá-lo à estratégia e o que ele pode oferecer em termos de resultado. Assim, você poderá ter oportunidades melhores para alcançar maior segurança e desempenho ao investir.

Na sequência, conheça o conceito de volatilidade no mercado e os principais impactos – negativos e positivos – sobre a sua carteira. Confira!

O que é volatilidade?

A volatilidade no mercado financeiro representa as alterações de preço dos ativos ou derivativos, considerando sua intensidade e sua frequência. Então, ela está atrelada às variações que acontecem, posicionando-se de modo oposto à estabilidade.

Pense, por exemplo, em um ativo que, em um dia, é negociado a determinado preço. No final daquele mês, a cotação cai pela metade. Após alguns dias, ele passa a valer o dobro do preço inicial. Por causa da frequência de alterações e da amplitude, a volatilidade dele é considerada elevada.

No entanto, vale destacar que não existe um valor mínimo, máximo ou de referência para ela. A volatilidade está relacionada a um conjunto de fatores (intensidade, frequência e duração da mudança). Somente dessa forma é possível determinar quão volátil é um investimento.

Além disso, é importante reforçar que a volatilidade não aparece apenas nos movimentos de queda. Um ativo que passa por sucessivas valorizações também é considerado volátil, pois não há previsibilidade quanto ao nível de retorno ou ao seu comportamento.

Qual a diferença de volatilidade entre renda fixa e renda variável?

Quando falamos sobre o que é volatilidade e como ela impacta os produtos e ativos financeiros, é preciso entender que ela varia de acordo com as classes de investimentos.

Os investimentos de renda fixa têm regras conhecidas de retorno e, em algumas situações, não variam com o tempo. É o caso de títulos prefixados — que rendem com uma taxa de juros definida no momento do contrato.

Mas atenção: embora a renda fixa seja menos volátil no geral, alguns títulos estão expostos ao que chamamos de marcação a mercado. Significa que, para resgates antecipados, a quantia recebida será o quanto o título vale no mercado. Assim, pode haver perdas (ou ganhos maiores do que o combinado).

Por outro lado, o investimento de renda variável não oferece garantias quanto ao retorno. Como pode ter seu preço e rentabilidade afetados por diversas condições, ele costuma apresentar uma volatilidade maior. A possível oscilação afeta diretamente as condições relacionadas à segurança.

Assim, um investimento mais volátil tende a trazer mais riscos — e maior potencial de ganhos. Porém, saiba que a volatilidade não é necessariamente o risco em si, apenas um dos fatores dele. Ao avaliá-la, é importante considerar o seu perfil de investidor.

Quais investimentos são considerados mais voláteis?

No mercado financeiro, a volatilidade está ligada a certo nível de risco, como você viu. É por isso que, no geral, investimentos da renda variável são considerados mais voláteis. O investimento em ações é um exemplo, já que passa por oscilações da bolsa de valores – relacionadas à oferta e demanda.

Além das ações, há fundos de investimento que envolvem esses ativos e também são considerados mais voláteis. Por exemplo, fundos de ações, alguns ETFs (fundos de índice) e fundos multimercados. Os fundos imobiliários também têm maior volatilidade, pois são negociados na bolsa de valores.

Há, ainda, os derivativos – que costumam ser especialmente mais voláteis. As opções são classificadas desse modo, assim como um contrato a termo e mercado futuro. Então, são escolhas que podem elevar a volatilidade da carteira.

Qual a relação entre a volatilidade do mercado e o tempo?

Como a volatilidade é decorrente das oscilações de preço de ativos e derivativos, ela tem uma relação direta com o tempo e com o prazo dos investimentos. Quando observamos o curto e o curtíssimo prazo, o conceito tem maior impacto.

Grandes quedas ou valorizações podem acontecer em semanas, dias ou dentro do mesmo pregão. O aproveitamento dessas condições para gerar lucro está relacionado à especulação — como no caso do day trade.

Por outro lado, a volatilidade costuma tornar-se menos intensa com o tempo. Uma queda no preço das ações ao longo de um mês, por exemplo, provavelmente terá pouco impacto no resultado de uma ação após 5 ou 10 anos.

É por isso que, quando o foco é investir com maior segurança – apesar da volatilidade mais alta, o comum é buscar o longo prazo. Ao contrário do especulador, o investidor busca se proteger da volatilidade e diminuir o risco de perder dinheiro.

Como usar a volatilidade dos investimentos a seu favor?

Como você viu, a volatilidade pode trazer mais riscos, mas também pode ser usada para buscar por lucros. Um caminho para quem tem maior tolerância a ela pode ser a especulação.

A ideia é abrir uma posição e fechá-la diante de uma oscilação que atenda ao seu objetivo. Para quem opera comprado, por exemplo, significa comprar um ativo ou derivativo e vendê-lo quando ocorrer a valorização. No day trade, por exemplo, isso é feito no mesmo pregão, o que faz com que a operação dure algumas horas ou alguns minutos.

Contudo, também é possível investir para o longo prazo explorando a volatilidade. É o que fazem grandes nomes, como o megainvestidor Warren Buffett ao comprar ações. Nesse caso, o foco está em aproveitar a oscilação de preços no curto prazo para encontrar ativos de boas empresas a preços descontados.

Imagine que, após fazer uma análise fundamentalista, você encontra uma ação que pode entregar bons resultados. Mas, em determinado momento, o preço dela sofre uma baixa por condições de mercado – e não, necessariamente, da empresa.

Se ela está sendo negociada a uma cotação menor, mas continua com bons fundamentos, é possível aproveitar a oportunidade para comprar a um preço mais baixo. Assim, a valorização no longo prazo pode ser maior – otimizando o seu portfólio.

Como uma assessoria de investimentos pode ser útil?

Encontrar boas oportunidades considerando a volatilidade nem sempre é simples. Para compor a carteira de investimentos com melhor aproveitamento, pode ser interessante contar com a ajuda de uma assessoria.

Os profissionais do time são certificados para atuar no mercado financeiro e podem apresentar investimentos, esclarecer dúvidas e prestar informações que ajudem na sua estratégia. Logo, você terá maior facilidade para analisar e selecionar entre as alternativas do mercado.

Agora que você já sabe o que é volatilidade, usá-la a favor dos seus resultados fica mais simples. Como vimos, é possível considerá-la tanto na especulação quanto no investimento de longo prazo para aumentar o potencial de ganhos e otimizar o alcance de objetivos!

Como uma assessoria pode ajudar, entre em contato conosco da Conexão BR Investimentos e veja como atuamos!

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