Onde investir 50 mil reais? Veja 7 alternativas!

Você tem dúvida sobre onde investir 50 mil reais? A escolha das alternativas adequadas é determinante na busca pelos resultados esperados, devendo oferecer as características necessárias conforme os seus objetivos e perfil. 

Nesse sentido, é relevante conhecer as possibilidades a serem exploradas e verificar quais delas mais se encaixam nas suas expectativas. Desse modo, é possível fazer uma alocação eficiente da quantia, contribuindo para o alcance das suas metas. 

Neste artigo, você entenderá a importância de investir e verá 7 alternativas de onde realizar o aporte de 50 mil reais. Boa leitura! 

Por que é importante investir?

Investir é uma forma inteligente de direcionar seu dinheiro, ajudando no gerenciamento de suas finanças. A razão é que, primeiramente, os investimentos adequados colaboram para preservar os recursos dos efeitos da inflação

Considere que, com o tempo, ocorre um processo de perda do poder de compra do dinheiro. Assim, com 100 reais hoje você não consegue comprar a mesma quantidade de itens que conseguiria 5 anos atrás. 

Portanto, os investimentos são uma forma de evitar a deterioração do valor do seu patrimônio, realizando uma correção monetária. Além disso, uma carteira eficiente consegue gerar lucros para que você busque seus objetivos. 

A depender das alternativas selecionadas e da estratégia, os juros — benefícios distribuídos por emissores de títulos — ou a valorização dos ativos ajudam a impulsionar os seus resultados. Nesse contexto, para fazer escolhas embasadas, você pode contar com o auxílio de uma assessoria de investimentos. 

Por exemplo, na Conexão BR — um escritório vinculado à XP Investimentos —, o investidor tem o suporte de uma equipe altamente qualificada. Ainda, o trabalho é realizado a partir de uma metodologia focada em um relacionamento transparente com o investidor. 

7 Alternativas de onde investir 50 mil reais

Sabendo da relevância dos investimentos, vale descobrir onde investir 50 mil reais e avaliar quais opções se adequam ao que você busca em seu planejamento financeiro. 

Confira 7 alternativas! 

1. CDB

O CDB (certificado de depósito bancário) é um título privado de renda fixa emitido por instituições financeiras. Nele, assim como nas demais alternativas da classe, você aplica uma quantia e resgata o dinheiro após um período, com o acréscimo de juros. 

A rentabilidade pode acontecer de três formas: 

  • prefixada: o dinheiro rende um percentual fixo determinado antes do aporte se levado até o vencimento; 
  • pós-fixada: a rentabilidade segue um índice de mercado, como a taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário); 
  • híbrida: o desempenho segue um índice de mercado, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acrescido de uma taxa fixa. 

O investimento pode ter diferentes regras em termos de prazos e liquidez. Ainda, vale destacar que os CDBs contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que assegura o pagamento ao investidor em caso de inadimplência do emissor do título. 

A cobertura do FGC é de até 250 mil reais por CPF e CNPJ, com teto global de 1 milhão de reais, renovável a cada quatro anos. Ademais, saiba que os rendimentos obtidos com o investimento são tributados pelo IR (Imposto de Renda), conforme a tabela regressiva. 

Observe: 

  • até 180 dias: 22,5%; 
  • de 181 a 360 dias: 20%; 
  • de 361 a 720 dias: 17,5%; 
  • a partir de 721 dias: 15%. 

2. LCI e LCA

As LCIs (letras de crédito imobiliário) e LCAs (letras de crédito do agronegócio) também são alternativas de renda fixa com emissão privada, emitidas por instituições financeiras. Porém, no caso delas, o dinheiro captado é direcionado para esses setores específicos da economia. 

A rentabilidade segue as mesmas regras dos CDBs e há a cobertura do FGC. Os títulos ainda podem apresentar diferentes atributos de prazo e liquidez. Contudo, essas alternativas têm uma carência de 9 meses. Adicionalmente, nas LCIs e LCAs, há isenção de IR para pessoas físicas. 

3. CRI e CRA

Assim como as LCIs e LCAs, os CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e CRAs (certificados de recebíveis do agronegócio) direcionam os recursos para esses setores. No entanto, esses títulos são emitidos por securitizadoras. 

Elas convertem os valores em aberto das empresas em títulos no mercado financeiro. Os certificados também são isentos de IR para pessoas físicas. Mas, diferentemente das demais alternativas que você conheceu, nesse caso, não há cobertura do FGC. Portanto, você deve fazer uma análise de crédito cuidadosa.

4. Ações

Ações são ativos de renda variável, uma classe em que não há previsibilidade de resultados, porém, também não existe um limite para os ganhos. Nela, você adquire as alternativas e compartilha o seu desempenho, seja positivo ou negativo. 

Assim, as ações são a menor parte do capital social de empresas listadas na bolsa de valores. Ao adquirir esses papéis, você se torna sócio da companhia em questão. O lucro pode acontecer por meio da valorização dos ativos na venda ou pela distribuição de proventos, como os dividendos.  

Nas ações, o IR é cobrado conforme o tipo de operação realizada pelo investidor. A alíquota é de 15% para transações normais e de 20% no day trade (no mesmo pregão). Há isenção nas operações comuns até 20 mil reais por mês. 

5. FII

O FII (fundo de investimento imobiliário) é um tipo de fundo de investimento, ou seja, uma modalidade coletiva com gestão profissional, cuja participação acontece pela aquisição de cotas. Nele, as alternativas do portfólio estão atreladas ao mercado imobiliário

Esses fundos têm a possibilidade de alocar recursos em alternativas vinculadas a imóveis físicos, títulos de renda fixa ligados ao setor ou cotas de outros FIIs. A rentabilidade pode ocorrer pela valorização das cotas ou pela distribuição de dividendos. 

Quanto ao IR, não há isenção no ganho de capital e a alíquota é de 20%. Já os dividendos são isentos. 

6. Fundo multimercado

No fundo multimercado, a estratégia tende a ser diversificada, contando tanto com títulos de renda fixa quanto com ativos de renda variável. Logo, o veículo possui a liberdade de ter diferentes estratégias e níveis de risco, sendo importante avaliar essas informações na hora da escolha para realizar um investimento adequado. 

Nesse caso, o IR segue a tabela regressiva da renda fixa, que você conheceu. Há cobrança de come-cotas, uma antecipação do imposto que é cobrada a cada seis meses. 

7. COE

Por fim, o COE (certificado de operações estruturadas) é uma alternativa baseada em operações estruturadas. Ele pode abranger características de renda fixa e de renda variável, consistindo em um pacote de investimentos. 

Você encontra certificados com diferentes níveis de risco e potencial de retorno, devendo avaliar as regras no momento da decisão. Também observe as estratégias e as demais condições do COE selecionado. O IR segue a tabela regressiva da renda fixa. 

Com esta leitura, você viu 7 alternativas de onde investir 50 mil reais. Analise quais delas encaixam na sua estratégia. Considere ainda elaborar uma carteira de investimentos diversificada para aproveitar diferentes características. Para tanto, você pode contar com o auxílio de um assessor de investimentos. 

Quer ter acompanhamento em sua jornada no mercado financeiro? Abra sua conta na XP Investimentos e invista com o apoio dos profissionais qualificados da Conexão BR

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