Onde investir 300 mil reais? Confira 4 alternativas no mercado brasileiro!

Quem tem capital para fazer investimentos no mercado financeiro pode ficar confuso sobre quais são as melhores alternativas para a carteira. Nesse sentido, é preciso saber o que considerar para definir onde investir 300 mil reais.

Além disso, conhecer quais são as possibilidades de investimento, como funcionam e quais objetivos elas podem ajudar a alcançar também facilita a escolha. Com essas informações você poderá tomar decisões que considerem suas necessidades e o seu perfil enquanto investidor.

Quer saber onde investir 300 mil reais? Então continue a leitura e acompanhe 4 alternativas de investimento para esse montante!

O que é preciso considerar antes de investir 300 mil reais?

Antes de saber onde investir 300 mil reais, você precisa considerar diversos aspectos para basear suas decisões. Confira os principais a seguir!

Objetivos financeiros

A sua primeira consideração para decidir onde investir 300 mil reais são os seus objetivos financeiros. Afinal, o que você deseja alcançar com o aporte desse valor no mercado financeiro?

Essa questão é importante porque você deve entender os investimentos como um meio, e não como uma finalidade. Ou seja, seus objetivos sempre precisam ser o fim de seus aportes. É neles que você deve se basear ao montar uma carteira de investimentos.

Dessa forma, comece listando o que você deseja alcançar com o investimento dos seus 300 mil reais. Nesse contexto, não há regras gerais. Cada pessoa deve pensar nos objetivos de acordo com suas expectativas, necessidades e realidade financeira.

Contudo, sempre fique atento: os objetivos financeiros devem ser concretos. Logo, é preciso definir materialmente o que você quer alcançar e quanto isso custa. Assim, você terá mais assertividade ao montar uma estratégia de alocação.

Prazos

Além de objetivos financeiros, você deve definir prazos. Eles podem ser selecionados de acordo com cada meta e sua capacidade de investimento. Desse modo, você pode ter objetivos de curto, médio e longo prazo — e os seus aportes seguirão essa orientação.

Lembre-se de ser realista. Se você tem 300 mil reais, dificilmente conseguirá acumular 1 milhão de reais de patrimônio em 3 meses, por exemplo. Logo, é preciso fazer considerações sobre suas condições e perspectivas na hora de definir as metas e os seus respectivos prazos.

Perfil de investidor

O perfil de investidor também é um aspecto essencial ao pensar sobre onde investir 300 mil reais. Ele é uma característica que define como você lida com os riscos atrelados a cada alternativa de investimento.

Dessa maneira, o perfil é dividido em conservador, moderado e arrojado. Os conservadores são aqueles que têm menos resistência aos riscos, já os arrojados têm maior tolerância na busca por melhores rentabilidades. Por sua vez, os moderados estão em um meio-termo entre esses dois perfis.

Saber como você lida com os riscos permite fazer escolhas mais adequadas no mercado financeiro. Assim, você se mantém confortável com o nível de risco ao qual sua carteira se expõe e com as expectativas de resultados que ela apresenta — evitando frustrações ou ansiedade.

Onde investir 300 mil reais? Conheça 4 alternativas!

Agora que você sabe o que considerar ao investir 300 mil reais, pode conhecer 4 alternativas de investimento. Tenha em mente que elas não são indicações. Cabe a você avaliá-las — e conhecer também outros investimentos do mercado — para saber quais possibilidades fazem sentido para sua estratégia.

Confira!

1. Títulos privados

Os títulos privados também são aplicação de renda fixa. No entanto, eles não são emitidos pelo Governo, mas sim por entidades privadas — como bancos, securitizadoras e outras empresas. Com isso, a principal diferença entre eles e os títulos públicos é o risco de crédito.

Como as aplicações privadas não são garantidas pelo Tesouro Nacional, há mais possibilidade de o emissor não honrar seus compromissos. Para compensar essa carcterística, elas costumam ter uma rentabilidade mais atrativa do que as alternativas públicas.

Além disso, há uma grande variedade de títulos privados — que podem apresentar condições diferentes de prazo, rentabilidade e liquidez. Veja alguns exemplos:

  • certificados de depósitos bancários (CDBs);
  • debêntures;
  • letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs);
  • certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e do agronegócio (CRAs).

 

2. Títulos públicos

Os títulos públicos são aplicações de renda fixa emitidas pelo Governo Federal. Então eles possuem uma lógica de rentabilidade conhecida antes do aporte. Ademais, por serem garantidos pelo Tesouro Nacional, esses títulos possuem baixo risco de crédito.

O Tesouro Direto — a plataforma de negociação de títulos do Governo — oferece 3 tipos de títulos diferentes. Veja quais são:

  • Tesouro Prefixado: esse título público tem uma rentabilidade demonstrada em um percentual fixo, como 10% ao ano;
  • Tesouro Selic: esse é um título pós-fixado, cuja rentabilidade acompanha as variações da taxa Selic;
  • Tesouro IPCA+: esse título do Tesouro Direto é a alternativa híbrida. Ele segue as variações do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mais uma taxa prefixada.

Pela previsibilidade de rendimentos e o baixo risco, os títulos públicos são muito utilizados para alcançar objetivos que exigem maior segurança. Dessa forma, quem deseja montar uma reserva de emergência ou proteger o patrimônio da inflação sem se expor a maiores riscos, por exemplo, costuma se interessar por eles.

3. Ações

As ações representam uma fração ideal do capital social de uma empresa listada na bolsa de valores. Assim, elas são investimentos de renda variável — tendo em vista que o investidor, como um pequeno sócio, também assume os riscos do negócio.

Desse modo, não há garantias de rentabilidade. Ademais, as ações podem, inclusive, trazer prejuízos. Por outro lado, diferentemente da renda fixa, não há limitações para os possíveis ganhos. Afinal, os papéis variam de preço conforme a oferta e demanda do mercado.

Por conta dessas características, as ações são mais adequadas para quem tem um perfil de investidor com mair tolerância aos riscos. Também é preciso ter uma estratégia bem montada para lidar com esses riscos e diminuir a exposição a eles — como a diversificação da carteira.

4. Fundos de investimento imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário (FII) são veículos de renda variável que permitem aos investidores aportar coletivamente. O capital do fundo é gerenciado por um gestor profissional, que negocia alternativas de investimentos do mercado imobiliário.

Cada FII tem suas estratégias definidas, como proposta de alocação de recursos, objetivos, perfil de risco e benchmarks. A cota varia de preço conforme os movimentos do patrimônio do fundo e a lei de oferta e demanda, além de ser possível receber dividendos com frequência.

Ao conhecer 4 das alternativas do mercado, você poderá começar a avaliar onde investir 300 mil reais. Lembre-se de se guiar pelos seus objetivos financeiros e seu perfil de risco. Assim, ficará mais fácil tomar boas decisões de investimento!

Quer ajuda para entender melhor essas e outras alternativas de investimento e saber como montar uma estratégia sólida com 300 mil reais? Então conte com a Conexão BR!

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