Investir na China: uma oportunidade para diversificar seu patrimônio!

Você se interessa em ter ativos no exterior? Então precisa saber como investir na China. Afinal, o crescimento chinês é perceptível em diversos setores e o país asiático caminha em busca de se tornar a maior potência econômica mundial nos próximos anos.

A China já é considerada a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Desde 1984, o crescimento no PIB (Produto Interno Bruto) chinês foi de 26 vezes. Além disso, nos últimos 10 anos, o mercado de ações do país quadruplicou de tamanho.

Se você tem interesse em saber mais sobre esse mercado e quer entender quais são as possibilidades para investir na China, continue a leitura. A seguir você conhecerá algumas formas de fazer os seus investimentos no gigante asiático sem precisar sair do Brasil ou abrir contas no exterior.

Confira!

Por que pode ser interessante investir na China?

Existem alguns fatores que podem tornar a China um país atraente para quem investe no mercado financeiro. O setor de tecnologia, por exemplo, é um ponto forte nesse país. O segmento recebe bons investimentos e é aprimorado constantemente.

Além disso, a China possui diversas grandes empresas dessa área. O país também é líder global no setor de varejo, contando com companhias como Alibaba e Tencent. O potencial de expansão também é alto, devido ao avanço da internet.

O processo de urbanização do país é outro aspecto que vem crescendo. Muitas pessoas que viviam nas zonas rurais mudaram para áreas urbanizadas e passaram a trabalhar em empregos nas cidades, realocando a mão-de-obra.

Isso influenciou no PIB da China, pois resultou no crescimento do poder de compra das famílias, aumentou o consumo e aqueceu o mercado chinês. Assim, o país vem influenciando o crescimento econômico global.

Quais são as oportunidades para investir na China?

Como você viu, a China pode ser atraente para os investidores. Uma forma de investir em empresas chinesas é fazendo as negociações diretamente com elas no exterior, por exemplo. No entanto, não é necessário sair do Brasil para investir em companhias estrangeiras.

Existem algumas formas de alocar parte do seu capital no país asiático e aproveitar os investimentos de maneira simples.

Conheça as principais possibilidades de investir e ter a oportunidade de lucrar com os resultados que a China apresenta:

ETFs

Os fundos de índice, também conhecidos como exchange trade funds (ETFs), têm o objetivo de replicar ou espelhar a carteira de um índice do mercado acionário. Com isso, eles visam obter rentabilidade igual ou próxima a de um índice – normalmente relacionado às ações.

Um exemplo de ETF para quem quer se tornar sócio das principais empresas do mercado chinês, como o Alibaba Group, a Tencent Holdings e a Meituan Diaping é o XINA11. Esse fundo de índice acompanha o índice MSCI China.

O indicador é composto por empresas chinesas de grande e médio porte listadas em todos os mercados chineses e também em listagens estrangeiras. Selecionar os ativos separadamente no mercado global pode ser complicado, por isso os ETFs se destacam pela facilidade para investir.

Além disso, no caso do XINA11, o investimento mínimo é baixo e a taxa de administração também é considerada baixa. Afinal, o fundo apresenta gestão passiva e demanda menos atenção de seus gestores, fazendo com que os custos sejam reduzidos.

BDRs

Os brazilian depositary receipts (BDRs) são certificados emitidos no Brasil e negociados na B3. Eles estão vinculados a ações e outros produtos financeiros estrangeiros. Logo, permitem que os investidores tenham acesso às movimentações e aos resultados desses ativos.

Os BDRs não são especificamente as ações, por exemplo, mas sim certificados lastreados em ativos internacionais. Com isso, eles permitem que os investidores consigam se expor aos mercados de outros países — inclusive a China — de forma indireta.

Também existe uma alternativa que vale ser mencionada. Os investidores brasileiros podem investir nas american depositary receipts (ADR), que estão além do mercado nacional. Mas, para isso, é necessário abrir conta nos Estados Unidos.

No mercado norte-americano as opções de ADRs podem ser mais amplas do que as BDRs encontradas aqui. Entretanto, é preciso destacar que isso pode exigir mais conhecimento e disponibilidade para burocracias – além da necessidade de fazer câmbio.

Fundos de investimento

Os fundos de investimento são outra possibilidade para quem quer investir no exterior com facilidade. Eles funcionam de forma coletiva e são administrados por um gestor. O profissional é responsável por reunir os recursos e investi-los, de acordo com as estratégias do fundo.

Existem diversas possibilidades de investimento. Confira algumas delas a seguir!

JP Morgan China

O fundo internacional tem uma estratégia em renda variável e foco de atuação na China. Ele pode ser uma opção para quem quer diversificar os investimentos em setores como tecnologia, saúde e consumo.

O objetivo do fundo é proporcionar a seus cotistas valorizações de suas cotas por meio de uma carteira composta por ativos financeiros negociados no exterior, atrelados ao dólar ou hedgeados.

O público-alvo são investidores qualificados.

Trend Bolsa Chinesa

Ele é destinado a investidores em geral e tem aplicação mínima de R$100. Com isso, o fundo confere exposição ao mercado de ações da China, seguindo o índice MSCI China ETF (composto por mais de 600 ações).

O Trend Bolsa Chinesa tem exposição ao iShares MSCI China ETF (listado em bolsa) a partir de operações com derivativos. Vale ressaltar que o fundo não apresenta exposição cambial ao dólar, ou seja, é um veículo hedgeado.

Wellington All China

Se você é um investidor mais experiente e busca um produto arrojado para compor a sua carteira, o fundo Wellington All China pode ser uma alternativa. Ele também é destinado a investidores qualificados.

A política de investimento do fundo consiste em aplicar a maior parte do patrimônio em cotas do fundo Wellington All China Focus Equity Dólar Advisory Master FIA Investimento no Exterior. O objetivo desse fundo é investir em ações negociadas no exterior através de um portfólio contendo entre 20 e 40 papéis, podendo o mesmo apresentar ou não exposição cambial de acordo com a escolha do fundo.

Como você viu, existem inúmeras alternativas para investir na China sem sair do país. Todas elas estão ao alcance do investidor brasileiro. Assim, não é preciso enfrentar burocracias para alcançar a diversificação no seu patrimônio se expondo às maiores economias do mundo.

Agora que você sabe que investir na China é mais uma alternativa para diversificar o seu portfólio, poderá avaliar novas possibilidades para sua carteira, lembrando sempre de escolher os produtos de acordo com o seu perfil de investidor e seus objetivos para identificar alternativas mais alinhadas!

Quer conhecer todas as oportunidades disponíveis para se expor ao mercado internacional com segurança sem sair do Brasil? Entre em contato conosco e converse com um de nossos assessores!