Fundos de investimento em criptomoedas: 5 alternativas disponíveis na bolsa

Quem deseja investir em criptoativos pode se interessar pelos fundos de investimento em criptomoedas. Esses veículos financeiros são uma maneira de diversificar a carteira e acompanhar resultados desse mercado.

A bolsa de valores brasileira (B3), por exemplo, oferecem diferentes alternativas de fundos de índice (ETFs) ligados a moedas digitais. Antes de fazer um aporte, no entanto, é importante conhecer como funciona e as principais características de cada fundo para tomar decisões mais embasadas.

Quer saber mais? Então continue a leitura para entender o que são os fundos de investimento ligados às criptomoedas e conheça 5 ETFs de criptoativos disponíveis na bolsa brasileira!

Por que investir em criptomoedas via fundos?

A possibilidade de investir em criptomoedas — como o bitcoin — tem chamado atenção de muitas pessoas. Contudo, a falta de regulamentação no Brasil pode gerar medo e desconfiança.

Se você tem interesse em participar desse mercado, no entanto, saiba que existem opções regulamentadas e fiscalizadas no mercado brasileiro para se expor às criptomoedas. Entre as principais, estão os fundos de investimento.

Os ETFs, por exemplo, são uma modalidade regulamentada e disponível na bolsa de valores para se expor ao mercado de criptomoedas. Logo, eles trazem mais segurança em relação à fiscalização e funcionamento.

5 Fundos de investimento em criptomoedas da bolsa de valores

Agora que você sabe que é possível investir em criptoativos de maneira simples, conheça 5 principais ETFs ligados às criptomoedas disponíveis na B3.

Confira!

1. HASH11

O HASH11 é o ticker que representa o ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index FI. Ele é um fundo de índice brasileiro que tem suas cotas comercializadas na B3. Mas o seu objetivo é replicar o índice norte-americano chamado de Nasdaq Crypto Index (NCI).

Esse indicador acompanha os resultados globais do mercado de criptoativos. Portanto, ele não está atrelado a uma criptomoeda específica, como o bitcoin ou o ethereum.

Para acompanhar esses resultados, o NCI monta uma carteira teórica com uma metodologia própria para a escolha dos ativos que a compõem. A premissa básica é a organização de criptomoedas pela sua capitalização mundial.

Desse modo, ele pode ser uma maneira eficiente de se expor ao mercado mundial, acompanhando os resultados das principais criptos. A gestão é feita pela Hashdex Gestora de Recursos.

2. QBTC11

Quem quer acompanhar especificamente o resultado do bitcoin pode se interessar pelo QBTC11. Esse ticker refere-se ao fundo de índice QR CME CF Bitcoin Reference Rate. Ele é o primeiro ETF brasileiro totalmente voltado a essa criptomoeda específica.

O fundo busca espelhar os resultados do índice CME CF Bitcoin Reference Rate, calculado pela CF Benchmarks. O intuito é refletir o preço de referência do bitcoin, considerando as transações realizadas nas principais exchanges do mundo.

Dessa maneira, ele consegue reproduzir um valor de referência considerando essa criptomoeda com bastante precisão. O índice é atualizado diariamente durante todo o ano, considerando o horário de Londres.

Assim, o QBTC11 compõe a sua carteira, majoritariamente, com cotas de outros fundos de investimento, inclusive internacionais, que acompanham as variações do índice de referência.

3. ETHE11

Outro ETF muito importante em relação a criptoativos disponível na B3 é o ETHE11. Ele é o ticker relacionado ao fundo de índice Hashdex Nasdaq Ethereum Reference Price. Como você deve imaginar, o foco é acompanhar um índice relacionado ao ethereum.

Esse indicador é o Nasdaq Ethereum Reference Price, calculado pela Nasdaq, uma das bolsas de valores norte-americana. Ele tem o objetivo de demonstrar os resultados do ether, um criptoativo nativo do blockchain ethereum.

Assim, a exposição se dá, principalmente, a esse ativo, por meio dos resultados de preços no mercado à vista. Para isso, o EHTE11 tem seu patrimônio constituído, preponderantemente, cotas de fundos de índices que acompanham o mesmo indicador.

4. BITH11

Uma alternativa para quem quer se expor ao bitcoin é o BITH11, outro ETF da Hashdex disponível na bolsa de valores brasileira. Diferentemente do QBTC11, esse fundo de índice busca espelhar os resultados do Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC).

O NQBTC também é calculado pela Nasdaq e se baseia em transações diárias de compra e venda de bitcoins. A sua metodologia permite criar um valor de referência do mercado à vista baseado no dólar americano.

Para espelhar o índice, o BITH11 investe, principalmente, em outro ETF baseado nas Ilhas Cayman. É o HNB ETF, que também segue o NQBTC.

5. QETH11

Por fim, o QETH11 é uma alternativa para quem quer acompanhar o criptoativo ethereum. O QR CME CF Ether Reference Rate é um ETF que acompanha o índice conhecido como CME CF Ether Reference Rate.

Esse indicador administrado pelo CF Benchmarks foi projetado para acompanhar os resultados diários do Ether. Da mesma maneira que o QBTC, a metodologia envolve uma base de transações realizadas nas principais exchanges mundiais, atualizado diariamente.

Contudo, em vez de estar atrelado ao bitcoin, o índice foca no ether, a cripto nativa do blockchain ethereum, como você já viu.

Existem fundos de investimento em criptomoedas fora da bolsa de valores?

Os fundos de índice que você conheceu acima têm as suas cotas negociadas na bolsa de valores, entre investidores. Assim, para adquirir as cotas é preciso acessar o home broker e emitir uma ordem de compra do ETF desejado.

Contudo, também existem fundos de investimento em criptomoedas fora da bolsa de valores. Eles são negociados em plataformas de corretoras, como a XP Investimentos — a maior instituição do tipo no Brasil.

Além do ambiente de negociação, outra diferença deles em relação aos ETFs é que, normalmente, esses fundos não são atrelados a índices. A ideia é montar uma carteira própria, com estratégias definidas em regulamento, para se expor a criptoativos.

Os fundos de investimentos podem seguir diferentes estratégias. Ainda, os gestores responsáveis podem escolher até mesmo alocar parte do capital do fundo em outros investimentos — visando proteção do portfólio. A decisão depende da estratégia estabelecida na lâmina de cada fundo.

Ao adquirir uma cota, o investidor terá uma parte do patrimônio do fundo de forma proporcional. Assim, pode lucrar com sua valorização e se expor ao mercado de forma mais direta, se for de seu interesse.

O que considerar antes de fazer o investimento?

Apesar do seu crescimento nos últimos anos, o mercado de criptoativos é conhecido por sua alta volatilidade. Dessa maneira, é fundamental entender o seu perfil de investidor e riscos atrelados a esses investimentos. Por isso, antes de considerar o aporte, converse com seu assessor de investimentos.

Esse serviço tem a finalidade de dar suporte aos investidores, esclarecer dúvidas sobre o mercado e apresentar as alternativas disponíveis. Desse modo, você poderá avaliar se o investimento faz sentido para suas características pessoais e objetivos financeiros.

Agora você já conhece 5 dos fundos de investimento em criptomoedas disponíveis na bolsa de valores! Não esqueça de sempre pautar suas decisões no seu perfil de investidor e objetivos. Assim, será viável montar uma carteira adequada às suas necessidades e buscar seus objetivos pessoais!

Ficou interessado em contar com a ajuda de uma assessoria de investimentos? Então entre em contato com a Conexão BR!

Tags: